A notícia é, aparentemente, muito positiva. Portugal terá atingido uma produtividade recorde na produção de tomates, da ordem dos 92 toneladas por hectare, segundo dados da Associação dos Industriais de Tomate (AIT). Tal significará certamente que o país dispõe de condições agro-climáticas favoráveis ao seu cultivo e que detemos o know-how necessário.
Porém, a Associação antevê o aparecimento de nuvens negras no horizonte para os nossos tomates caso a Política Agrícola Comum (PAC) venha a sofrer uma "reforma" no sentido de diminuir o subsídio que atribui aos produtores dos actuais 2100€/hectare para 179€/ha. Como este ano se produziram 1,2 milhões de toneladas em cerca de 13.000 hectares, o montante dos subsídios atribuídos foi de 27,3 milhões de euros. Não admira pois que já se ouçam os gritos de aqui-d'el-rei e que a ministra Cristas, sempre atenta, tenha prometido "lutar pelos interesses portugueses"!
Significa isto que, actualmente, a irracional e absurda PAC (desenhada desde o início para os agricultores franceses e assim permanece no essencial) atribui um subsídio de quase 25 cêntimos/quilo (!) ao produtor de tomate. Adivinhe só de onde vem o dinheiro!
Porém, a Associação antevê o aparecimento de nuvens negras no horizonte para os nossos tomates caso a Política Agrícola Comum (PAC) venha a sofrer uma "reforma" no sentido de diminuir o subsídio que atribui aos produtores dos actuais 2100€/hectare para 179€/ha. Como este ano se produziram 1,2 milhões de toneladas em cerca de 13.000 hectares, o montante dos subsídios atribuídos foi de 27,3 milhões de euros. Não admira pois que já se ouçam os gritos de aqui-d'el-rei e que a ministra Cristas, sempre atenta, tenha prometido "lutar pelos interesses portugueses"!
Significa isto que, actualmente, a irracional e absurda PAC (desenhada desde o início para os agricultores franceses e assim permanece no essencial) atribui um subsídio de quase 25 cêntimos/quilo (!) ao produtor de tomate. Adivinhe só de onde vem o dinheiro!
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