quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Como quase sempre tudo acaba onde os governos intervêm

Governo avança com cortes nas rendas pagas aos produtores de energia (supõe-se que no quadro do OE para 2014), anúncio que já motivou uma primeira reacção por parte da EDP, via Eduardo Catroga: "Não acredito que o Governo tenha vendido gato por lebre”, aludindo às condições em que decorreu a recente privatização da EDP.

Mesmo sem se conhecerem os detalhes dos "cortes" - e o diabo está quase sempre nos detalhes - arriscaria um primeiro comentário:
O governo não se incomoda que os portugueses e as empresas sedeadas no país paguem um preço mais elevado do que deveriam na sua factura energética; apenas se preocupa com os lucros "excessivos" obtidos pelas empresas produtoras de energia os quais só são possíveis pelas opções governamentais seguidas (anteriores e actuais) na manipulação política dos preços  da energia (também conhecida pela "política energética").

E assim se apropria o governo de parte do sobrecusto energético sofrido pelos consumidores, industriais e domésticos, causado por uma política energética insane resultante no essencial do desvario "renovável". Enfim, para os que não estão distraídos, apenas mais do mesmo.

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