A ideia de tentar que um tribunal belga viesse a determinar a proibição de venda do álbum "Tintin no Congo", publicado em 1931, alegando que o mesmo veicula conteúdo racista, é absolutamente bizarra e mesmo totalitária. É-me incompreensível como foi possível que o tribunal admitisse sequer apreciar uma acção desta natureza.
Outro péssimo exemplo foi a decisão francesa, instigada por Sarkozy com nítidas intenções eleitoralistas, de criminalizar todos aqueles que se atreverem a negar o genocídio arménio (pelos turcos).
E que dizer do lamentável episódio que representou a tentativa, entretanto abortada, de voltar a publicar "Mein Kampf"?
Já pouco falta para regressarmos aos autos-de-fé.
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