sábado, 25 de fevereiro de 2012

O reincidente equívoco

que assenta na incompreensão daquela que é a característica essencial da produção de energia eléctrica de origem eólica e solar - a sua intermitência - leva a que as indignações dirigidas contra as barragens (armazenamento e bombagem) e as centrais termoeléctricas e de co-geração (construídas a título de "garantia de potência") falhem completamente o alvo, como o Ecotretas aqui demonstra. Joanaz de Melo é um dos mais persistentes difusores desse equívoco como volta a demonstrar no artigo que assina hoje no Expresso.

Ora, enquanto pretendermos que o resultado de premirmos um interruptor seja, em 100% das vezes, obtermos  electricidade, é vital haver backups - fiáveis - para acorrer aos "buracos" criados pelas fontes de produção intermitente, especialmente em situações de picos de procura. Caso contrário, os apagões serão inevitáveis. O dedo acusador deve ser pois apontado às eólicas e aos que as promove(ra)m. Eles continuam por aí.
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Nota: dei conta, agora mesmo (22:29) de que o Ecotretas já tinha tratado do tema no seu blogue. Vão até lá que ele explica o equívoco (?) muito melhor do que eu sou capaz.

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