Ao longo dos anos, têm vindo a rarear as minhas situações de concordância com os escritos de João Miguel Tavares (JMT), não sei se por razões imputáveis a mim, a ele ou a ambos (o mais provável). Em qualquer caso, hoje voltei a apreciar uma sua crónica (não disponível online). Sob o título "O texto e o contexto", JMT, a certa altura, escreve:
«(...) há aqui um problema de texto e um problema de contexto, que a Constituição ignora. Em bom rigor, se os juízes-conselheiros aplicassem os seus vastos critérios interpretativos logo ao artigo 1º, o país inteiro seria declarado inconstitucional ao fim das primeiras cinco palavras: "Portugal é uma República soberana".»Exactamente.
1 comentário:
JMT tem o mérito de denunciar tanta hipocrisia.
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