Ouvimos (d)isto anos e anos a fio. A TAP deveria ser, pois, um bombom apetitoso para os vorazes capitalistas predadores que por aí pululam, embora economistas (?), académicos de profissão, que chegaram a apontar para uma avaliação da companhia num valor superior a mil milhões de euros (esquecendo-se (!) de deduzir o passivo...) se tivessem indignado com o valor da proposta de compra de Germán Efromovitch, a única de que o governo dispôs, de 40 milhões de euros.
Mas não, mais uma vez, e agora com um perigosíssimo "ultraliberal" à frente do ministério da Economia, o resultado é este: Processo de privatização da TAP congelado. Assim, depois da RTP, o CDS preserva mais uma relíquia. Valiosíssima, está bem de ver.
1 comentário:
Quando o vendedor está a vender por absoluta necessidade quase sempre o poder negocial está no comprador. É esse o caso da TAP. Quem decide sobre a privatização da TAP não é o governo português mas os "potenciais compradores".
Neste caso, dizer que a venda está suspensa até haver garantia de venda é o mesmo que dizer que a ideia de privatização foi abandonada. A TAP está a perder valor todos os dias pelo que a probabilidade de aparecerem interessados é cada vez mais diminuta. De um ponto de vista financeiro a proposta do Efromovitch devia ter sido aceite. Não haverá outra tão boa.
Só algo improvável e significativo como uma profunda reestruturação interna da empresa ou a falência de uma concorrente poderia alterar as perspectivas. Vejo mais probabilidade na falência da própria TAP que me parece ser o destino mais provável da empresa.
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