Na véspera do Ano Novo, cabe desejar a todos os leitores do Espectador Interessado o melhor 2015 possível, num contexto que aconselha recurso ao pleno da prudência, como hoje escreveu LV, o meu parceiro de blogue.
Procurando um tema, simultaneamente de balanço e perspectiva, para o meu último post do ano, optei por um texto prospectivamente optimista (ainda que num futuro indefinido e quiçá longínquo). O artigo que escolhi traduzir (de minha exclusiva responsabilidade) contém múltiplas referências relevantes no meu próprio percurso politico-filosófico. Fez-me também recordar as palavras de um meu ex-director, hoje um bom amigo, nas boas-vindas: “Esta não é uma empresa para velocistas, mas sim para corredores de fundo”. Concorde-se ou não com o tom do autor, Richard Ebeling, as suas reflexões parecem-me ser inquestionavelmente informadas e relevantes.
Desculpem-me a auto-citação na formulação dos meus próprios votos para 2015: “Que as ideias da defesa da liberdade progridam e que não esmoreça aos seus promotores a sua defesa.” Teimosamente, claro.
29 de Dezembro de 2014
Por Richard Ebeling
Com um novo ano a começar, é fácil considerar que as perspectivas para a liberdade, na América como em muitas outras partes do mundo, pareçam ténues. Afinal de contas, o estado continua a crescer e é cada vez mais intrusivo e que recorre a cargas fiscais que absorvem enormes quantidades da riqueza privada.