Luís Rocha destaca hoje, com todo o propósito, este trecho da entrevista de Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, ao Finantial Times, citado no Jornal de Negócios:
Os países do euro, em particular os intervencionados, não podem pensar em pôr travões ao processo de saneamento das finanças públicas, não obstante os efeitos negativos que este possa provocar no curto prazo. Porque o mal chama-se "endividamento excessivo". E contra esse só há uma "única cura": "austeridade".
“Independentemente do papel que os mercados possam ter desempenhado na catalisação da crise da dívida soberana na Zona Euro, é inquestionável que foram gastos públicos excessivos que levaram a níveis insustentáveis de dívida e de défice que agora ameaçam as nossas economias”.
Já o blogger Álvaro Santos Pereira, que nos proporcionou vários gráficos ilustradores do trajecto suicida que Portugal trilhou (como este), lembrava que "entre 40% e 50% do endividamento total da economia se deve, directa ou indirectamente, ao nosso Estado e à obsessão fontista dos nossos governantes". É o Estado, meus senhores. É o Estado.
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