segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Relatório do grupo de trabalho relativo ao "serviço público" de comunicação social

Já li o relatório "na diagonal" (disponível aqui em PDF) mas tenciono voltar a fazer uma nova leitura, agora cuidada, altura em que tenciono publicar umas quantas notas quanto ao seu conteúdo. Para já, respigo o que se escreve no ponto 2 do Preâmbulo que apenas peca por ser inconsequente:
«A definição desse «serviço público» é, pois, contingente e tem variado no tempo e no espaço. A sua associação aos ideais democráticos da Europa ocidental no pós-guerra é abusiva e enganadora. Países com outra dimensão territorial e populacional, assim como outra unidade linguística, como os Estados Unidos e o Brasil, não possuem «serviço público» de comunicação social com relevância mínima e não são menos democráticos por isso. Inversamente, não há ditadura – a começar pela portuguesa (1926-1974) – que não tenha desenvolvido aparelhos de comunicação e propaganda financiados pelo Estado e apresentados como sendo “serviço público”.»

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