Cinco dias antes das eleições que, em Agosto de 2010, a confirmariam no lugar de primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard afirmou: "There will be no carbon tax under the government I lead". Um ano passado, não se contentou com o anúncio do contrário do que havia prometido: "Carbon pricing legislation will be through the Parliament before the end of this year, something the last parliament with a majority government couldn't achieve." Enfim, dirão, é apenas mais um episódio das habituais mentiras d@s governantes (ver exercício individual de cidadania confrontando directamente esta mentirosa).
A "novidade" nesta mentira é a do recurso à ASAE lá do sítio - já anteriormente denunciado pela JoNova - para pôr no terreno uma "brigada do carbono", a partir de 1 de Julho próximo, data em que entrará em vigor o tal imposto sobre as emissões de carbono. A ideia é impedir que lojistas e restaurantes se comportem de forma não conforme ao que a "ASAE" entende como adequada. O vice do homotético australiano do Sr. Nunes explica que as empresas têm, sempre, todo o direito a aumentar os preços pelo que o "comportamento correcto" que deverão adoptar deverá ser, estritamente, o de "business as usual" (aumentar os preços sem dar qualquer justificação aos clientes). Mas, acaso os empresários ou seus funcionários tenham a temeridade de vir a imputar hipotéticos aumentos de preços ao novo imposto sobre o carbono, muita atenção! Terão que ser capazes de provar as suas afirmações! Está tudo muito explicadinho aqui!
Orwell teria matéria bastante para burilar uma nova edição de "1984".
A "novidade" nesta mentira é a do recurso à ASAE lá do sítio - já anteriormente denunciado pela JoNova - para pôr no terreno uma "brigada do carbono", a partir de 1 de Julho próximo, data em que entrará em vigor o tal imposto sobre as emissões de carbono. A ideia é impedir que lojistas e restaurantes se comportem de forma não conforme ao que a "ASAE" entende como adequada. O vice do homotético australiano do Sr. Nunes explica que as empresas têm, sempre, todo o direito a aumentar os preços pelo que o "comportamento correcto" que deverão adoptar deverá ser, estritamente, o de "business as usual" (aumentar os preços sem dar qualquer justificação aos clientes). Mas, acaso os empresários ou seus funcionários tenham a temeridade de vir a imputar hipotéticos aumentos de preços ao novo imposto sobre o carbono, muita atenção! Terão que ser capazes de provar as suas afirmações! Está tudo muito explicadinho aqui!
Orwell teria matéria bastante para burilar uma nova edição de "1984".
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