segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Alarmistas e estatistas: uma fortíssima correlação

Não levei a cabo nenhum "estudo", mas corro o risco de afirmar que existe uma correlação quase perfeita entre as categorias dos "alarmistas" e dos "estatistas". E não me parece difícil fornecer uma explicação credível para esse facto: os estatistas defendem que só o Estado, através das suas agências (ou, nos casos mais mitigados, da sua "regulação), poderá resolver, se necessário recorrendo à força,  as "ineficiências" dos mercados e as consequentes "iniquidades" e/ou "desigualdades"; os alarmistas "racionais" (não evangélicos), que têm por profissão o permanente anúncio do Apocalipse, olham para o Estado como a única entidade com a capacidade de evitar esse Apocalipse, das múltiplas ameaças de que a Humanidade é alvo - o aquecimento global, o esgotamento dos recursos naturais, a sobre-população, etc.

É por isso que um texto como o seguinte só podia mesmo vir de um intransigente defensor da generalizada intervenção estatal, como é o caso do New York Times ("Seeing Irene as Harbinger of a Change in Climate"):
The scale of Hurricane Irene, which could cause more extensive damage along the Eastern Seaboard than any storm in decades, is reviving an old question: are hurricanes getting worse because of human-induced climate change?

The short answer from scientists is that they are still trying to figure it out. But many of them do believe that hurricanes will get more intense as the planet warms, and they see large hurricanes like Irene as a harbinger.

While the number of the most intense storms has clearly been rising since the 1970s, researchers have come to differing conclusions about whether that increase can be attributed to human activities.

Via Real Science

Dados oficiais: http://www.nhc.noaa.gov/pastdec.shtml

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