Depois do ridículo episódio das gravatas, como contributo para a luta contra o "aquecimento global", e do repor em marcha da gigantesca plataforma de distribuição de subsídios, o ministério de Assunção Cristas toma, finalmente, uma decisão que merece referência: as extinções da Parque Expo do projecto Arco Ribeirinho Sul e a venda do Pavilhão Atlântico e do Pavilhão de Portugal.
O que é incompreensível é a manutenção sob gestão pública do Oceanário especialmente atendendo à argumentação utilizada: o facto de ser “auto-sustentável [isto é, as receitas próprias cobrem os custos de funcionamento] e te[r] uma função relevante no desígnio do mar e da economia do mar”. Por que não, pelo menos, a concessão do espaço? O facto de já hoje ser um equipamento "auto-sustentável" apenas facilitaria a sua concessão e, com isso, muito provavelmente, a obtenção de uma renda interessante.
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