Avelino de Jesus, sem "papas na pena", sob o título O que fazem tantos doutores?, escreve (o link inserido no texto é de minha responsabilidade):
O Estado privilegiou o ensino superior em vez do básico e naquele os doutoramentos em vez de licenciaturas sólidas. No meio, propagou um mestrado ininteligível. Abandalhou a relação entre o sistema de ensino e a esfera produtiva, permitindo uma oferta de má qualidade. Como grande troféu propiciou um nicho onde muitos, sem preparação e valor se legitimam academicamente, sem esforço e sem controle - uma espécie de "novas oportunidades" no topo do sistema de ensino...Sem tirar nem pôr.
Em resumo, o Estado desviou a escola da sua nobre função de ensinar e produzir conhecimento, remetendo-a para o bastardo papel de produção de diplomas sem controle.
Este é para muitos o melhor dos mundos possíveis onde todos parecem ganhar no curto prazo. Mas, na realidade, aqui perde o país e destroem-se as instituições sérias.
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