General Motors is headed for bankruptcy — again, titulava a Forbes há uns dias atrás. Apesar das dezenas de milhar de milhões de dólares - que, é praticamente certo, o contribuinte nunca recuperará -, Obama orgulha-se do bailout de que a GM foi alvo (juntamente com a Chrysler e, muito em especial, o grande sindicato do sector automóvel, o UAW). Tanto que assim é que quer repetir o "sucesso"!!
Ora a verdade é que GM recomeçou a perder quota de mercado (a Toyota retomou a liderança mundial na produção de automóveis, recuperando das ondas de choque do tsunami e das cheias na Tailândia onde tem importantes fábricas de componentes); as suas operações na Europa (marcas Opel e Vauxhall), são um desastre; os "estímulos" com que o seu braço financeiro tem promovido as vendas vêm deteriorando significativamente a qualidade da sua carteira de créditos à aquisição de veículos (o crédito subprime diz-lhe alguma coisa?); as projecções de vendas do seu carro eléctrico híbrido (o Volt/Ampera) vão sendo sucessivamente revistas em queda, pondo a ridículo as "metas" de Dan Akerson, o CEO da GM (e do próprio Obama que o nomeou na sequência da nacionalização da GM). Um sucesso! Ou, nas palavras memoráveis de uma certa ex-ministra lusa, "uma festa"!
Entretanto, e como já tinha sucedido com o próprio Volt, também a produtora de carros híbridos de luxo - a Frisker - achou por bem chamar 2400 viaturas à "revisão" na sequência da ignição de fogo a bordo de um dos seus veículos. É redundante acrescentar que também a Frisker foi alvo de generosos subsídios/empréstimos do governo federal americano (ou seja, novos impostos diferidos ao contribuinte) mas em prol da "economia verde" (ainda que os carros da Frisker sejam produzidos na... Finlândia!).
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