Depois de mais um acontecimento-sem-precedentes-que-afinal-não-era-bem-assim - o de durante o último mês de Julho se ter verificado um recorde de altas temperaturas nos EUA que não era um recorde - o Departamento de Agricultura estima que a colheita de milho no país sofra um decréscimo de 13% face ao ano anterior. Nos mercados, a antecipação dos efeitos de tal redução na colheita, vem-se traduzindo numa (natural) subida do preço do milho o que vem provocando consequências entre as quais um acentuado acréscimo no abate de gado por parte dos seus produtores, pelo acréscimo de preço das rações (o milho é uma componente fundamental delas) e... consequente diminuição no preço da carne.
Sempre atento, Obama não teve dúvidas sobre o que havia a fazer e ordenou a compra pelo governo federal de 170 milhões de dólares de carne, como se relata aqui. "Como os preços [da carne] estão baixos, os agricultores e rancheiros necessitam de ajuda, faz sentido", explicou Obama. E continuou: "faz sentido para os agricultores que assim conseguirão melhores preços para o seu produto [carne] e faz sentido para os contribuintes que assim pouparão dinheiro porque desta forma arranjamos alimento, que de qualquer modo teríamos de comprar, a um melhor preço." Tem prémio: uma imbecilidade muito difícil de igualar!!!
Em consequência da asinina e mandatória política de utilizar o etanol (nos EUA, destilado a partir do milho) como combustivel, 40% - quarenta por cento! - do total da produção de milho nos EUA tem por destino o depósito de combustível dos automóveis! E o governo federal não olha a meios: imposição de tarifas aduaneiras (para evitar a importação de etanol do Brasil) para além da subsidiação aos agricultores e aos fabricantes da coisa. E tudo isto quando, ambientalmente, até Al Gore já reconheceu que o etanol é um desastre (o de "1ª geração", sendo que o "bom", o de "2ª geração" (etanol celulósico) não existe, embora seja obrigatório...). Em resumo: uma ruína ambiental, económica e moral.
Em consequência da asinina e mandatória política de utilizar o etanol (nos EUA, destilado a partir do milho) como combustivel, 40% - quarenta por cento! - do total da produção de milho nos EUA tem por destino o depósito de combustível dos automóveis! E o governo federal não olha a meios: imposição de tarifas aduaneiras (para evitar a importação de etanol do Brasil) para além da subsidiação aos agricultores e aos fabricantes da coisa. E tudo isto quando, ambientalmente, até Al Gore já reconheceu que o etanol é um desastre (o de "1ª geração", sendo que o "bom", o de "2ª geração" (etanol celulósico) não existe, embora seja obrigatório...). Em resumo: uma ruína ambiental, económica e moral.
1 comentário:
Socialismo puro e duro na América é algo que jamais imaginaria. Pobre Friedman...
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