Relativamente à ANA, já sabemos que o Governo optou por um modelo que garantirá que o actual monopólio estatal será substituído por um monopólio privado. Admito que tal opção seja a que possibilite maximizar o encaixe financeiro resultante da alienação, mas não tenho dúvida dos efeitos muito perniciosos que a manutenção da ausência de concorrência necessariamente acarreterá para o país.
Não há muito tempo, a ortodoxia clamava pela suposta necessidade de os monopólios (ditos) "naturais" (água, electricidade, telefones, correio, etc., as chamadas utilities) serem alvo de particular regulação estatal pelo que daí à sua nacionalização foi um passo por que os políticos rapidamente enveredaram. Depois, sem grandes explicações, a ortodoxia pôs na gaveta esse capítulo do manual. Mas não dei conta que nenhuma família de pensamento económico (nem sequer os da família keynesiana) tenha passado a defender a existência de alguma superioridade económica de uma situação de monopólio...
Não há muito tempo, a ortodoxia clamava pela suposta necessidade de os monopólios (ditos) "naturais" (água, electricidade, telefones, correio, etc., as chamadas utilities) serem alvo de particular regulação estatal pelo que daí à sua nacionalização foi um passo por que os políticos rapidamente enveredaram. Depois, sem grandes explicações, a ortodoxia pôs na gaveta esse capítulo do manual. Mas não dei conta que nenhuma família de pensamento económico (nem sequer os da família keynesiana) tenha passado a defender a existência de alguma superioridade económica de uma situação de monopólio...
Quanto à TAP, como ainda não sabemos qual será o caderno de encargos, ainda é cedo para me pronunciar.
Permanecem assim válidas as observações que alinhavei em "Concorrência, interesse geral e mitologia".
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