segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pico quantos? (3)

No seguimento de Pico quantos e Pico quantos (2), via Carpe Diem, de onde retirei o gráfico abaixo, soube que a Energy Information Administration, uma agência governamental americana, actualizou as suas estimativas de reservas provadas de petróleo e gás natural nos EUA por referência a 2010. Mais 12,8% e 11,9%, respectivamente. Significa isto que nunca quanto agora foram tão elevados os montantes de reservas provadas, ou seja: apesar do crescente consumo, as reservas não cessam de aumentar!


Os alarmistas de profissão não compreendem por que razão as suas profecias teimam em não se concretizar e isto porque desconhecem os mecanismos básicos de funcionamento dos mercados e do mecanismo dos preços assim como - e este é o seu principal pecado - subestimam a capacidade daquele que Julian Simon designou como o Derradeiro Recurso: o Homem.

É certo que um pouco por todo o lado, cegos pelas ruinosas mas politicamente correctas doutrinas "verdes", os próprios governos sabotam, ou pelo menos, atrasam a exploração dos combustíveis fósseis como a pergunta que James Delingpole fazia não há muito tempo ilustrava: Por que razão não celebramos as boas notícias?

Mas o vento está a mudar. O caos financeiro em que se encontram a generalidade dos estados europeus está progressivamente a impor o abandono dos tão megalómanos quanto ineficazes e ruinosos investimentos em fontes de energia intermitentes. Vai chegar a vez do gás de xisto também à Europa, por muito que isso custe a Vladimir Putin que hoje nos tem bem agarrados por onde mais pode doer.

Mas, como o blogue Terrorismo Climático bem ilustra, na tradução que nos proporciona deste artigo, será da China que virá, a prazo, o maior change game logo que disponha do domínio das novas tecnologias necessárias para exploração das enormes reservas que dispõe de shale gas. Também estou convencido do mesmo.

Sem comentários: