Ron Paul, ao que parece, não foi sequer convidado para discursar na Convenção Republicana que se iniciará na próxima 2ª feira, 27 de Agosto, em Tampa, na Florida, e que irá entronizar Mitt Romey como o candidato do partido republicano que irá defrontar Obama nas eleições presidenciais de Novembro.
Não obstante, duas das ideias que solitária mas porfiadamente perseguiu durante as primárias - concretizar uma auditoria às actividades da Fed e caminhar para o retorno a uma política de moeda forte ("sound money") -, parecem ter feito o seu caminho e farão parte do candidato republicano. Quanto à primeira, é o próprio Mitt Romney que a admite; relativamente à segunda, parece ser já certo que alguma referência a um revisitar da questão da ligação entre o dólar e o ouro será contemplada (o que deixa Paul Krugman inquieto o que é, digo eu, um bom sinal) trinta anos depois do último "debate" institucional sobre o tema nos EUA.
Para alguém como Ron Paul, cuja decisão de entrada na vida pública se deveu precisamente à decisão do presidente Nixon de "suspender" a já então (1971) muito ténue ligação do dólar ao ouro e que redigiu, em co-autoria com Leweis Lehrman, o relatório minoritário da U.S. Gold Comission (1982), não haverá grandes ilusões quanto ao alcance próximo desta sua vitória, 30 anos depois do seu "arquivamento". Não obstante, ei-lo aqui, uma vez mais, ao seu melhor nível, explicando a razão de ser da imperiosa necessidade do regresso a um regime de moeda forte ou seja, nas suas palavras, do regresso à sanidade monetária:
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