sexta-feira, 8 de março de 2013

O ódio dos governantes ao padrão-ouro

resulta da sua recusa em aceitar que "minudências" como a quantidade de moeda emitida (e a emitir) possam impor-lhes limites à sua actuação no que toca à dimensão da despesa pública. (Veja-se a displicência de um Mário Soares que se pode dar hoje ao luxo, que outros não podem por razões de pudor, de falar abertamente em fabricar dinheiro para "solucionar" a crise da "Europa"). Outros, mais sofisticados, não dizem de facto coisa diferente como nesta célebre frase de (Helicopter) Ben Bernanke, actual presidente da Fed, proferida em 2002, para supostamente justificar a impossibilidade de os EUA poderem, algum dia, entrar em insolvência: "The U.S. government has a technology, called a printing press (or today, its electronic equivalent), that allows it to produce as many U.S. dollars as it wishes at no cost".

Via EPJ, segue-se uma pequena infografia de episódios contemporâneos de confisco do ouro pelos governos aos seus próprios cidadãos e por que razão essa ameaça continua bem real. Nela se elucida, para quem tivesse dúvidas, qual a razão pela qual várias das principais empresas no mundo que oferecem serviços de custódia de metais preciosos, não têm cofres localizados em território dos EUA ou, então, permitem aos seus clientes escolherem especificamente outras localizações para o armazenamento.

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