quarta-feira, 6 de março de 2013

Economistas e incivilidade

Paul Krugman, o grande defensor das teorias crescimentistas, sempre teve a língua afiada, particularmente através do megafone que o NYT lhe proporciona ao seu activíssimo blogue. Ícone das teorias crescimentistas - gastar, gastar e gastar até que a coisa dê (e sempre que não funcionar é porque não se gastou o suficiente, vide o seu último livro "End This Depression Now!"...) - é-lhe incompreensível que outros ousem pensar de maneira diferente da sua (ver vídeo).


Imagem daqui
Niall Ferguson hoje fartou-se tendo sugerido a seguinte explicação para o porquê do estilo Krugman: "In my view Paul Krugman has done fundamental damage to the quality of public discourse on economics. He can be forgiven for being wrong, as he frequently is--though he never admits it. He can be forgiven for relentlessly and monotonously politicizing every issue. What is unforgivable is the total absence of civility that characterizes his writing. His inability to debate a question without insulting his opponent suggests some kind of deep insecurity perhaps the result of a childhood trauma. It is a pity that a once talented scholar should demean himself in this way."

É, digamos, uma explicação austríaca ou, mais precisamente, vienense... A minha é mais simples: Paul Krugman abandonou há muito o economista (ultra-keynesiano) que foi e dedicou-se por inteiro à intervenção política.
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Nota: o que precede não pode ser entendido como um apoio implícito às ideias veiculadas pelo comissário da UE Olli Rehn

1 comentário:

Pi-Erre disse...

É que há economistas e... economistas.
O Paul Krugman deve ser um economista da Escola de... Piltdown.