quinta-feira, 7 de março de 2013

Passos Coelho, salário mínimo e economistas

Enquanto o Prof. Dr. António Nogueira Leite, aqui, acha ser "uma inutilidade baixar o salário mínimo dado o nível baixo que existe" e que, repetindo um argumento do Prof. Dr. Francisco Louçã, "[u]m negócio que não consiga pagar o actual salário mini[m]o aos trabalhadores não é sustentável", Walter Williams, aqui, escreve que a existência de um salário mínimo para além de der o maior inimigo dos indivíduos com mais reduzidas qualificações profissionais (ao afastá-los do mercado de trabalho), também "é, por todo o lado, um dos mais efectivos instrumentos racistas".

Curioso. Até o primeiro-ministro admite que o "mais sensato" seria diminuir o salário mínimo nacional [como aconteceu na Irlanda] ao invés de o aumentar, como Seguro e os restantes crescimentistas reclamam. Porém, não o fará!!! Não sei bem classificar isto: será que é reconhecer que a governação e a sensatez são incompatíveis? Ou é,pura e simplesmente, a cobardia por fim confessada?

A minha proposta é outra e mais simples: extinguir o salário mínimo nacional. 17% de desemprego (cerca de 40% entre os jovens), não será uma razão bastante? Até quando necessitará de subir para que acabem de vez com as patranhas das políticas "activas" de emprego que apenas torram dinheiro (que não há) sem qualquer proveito?

2 comentários:

Vivendi disse...

E bastava dar como exemplo a Alemanha e os seus mini-jobs.

JS disse...

Exactamente.
Cobardia, ou cegueira por poder, ou pobre ignorância?.
Ninguém o obrigou a concorrer a Primeiro Ministros.
Não sabia os limites, actualmente existentes, ao exercício do cargo?.
"Quem não aguenta calor na cozinha, melhor é desisitir de ser cozinheiro".