sábado, 16 de março de 2013

A banalização da extorsão legalizada dá nisto


Uma lição a retirar daqui é que o "colchão", nas suas diversas variantes, voltou a ser um local relativamente seguro para guardar as suas poupanças.

 E, temo, ainda haverá muito que ver que poucos julgariam ser possível acontecer.

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Leitura recomendada: Europe Does It Again: Cyprus Depositor Haircut "Bailout" Turns Into Saver "Panic", Frozen Assets, Bank Runs, Broken ATMs

5 comentários:

Lura do Grilo disse...

Este é um case study interessante. Os bancos cipriotas foram à falência levados por um governo comunista que fez grossos negócios com a Máfia Russa na lavagem de dinheiro. Agora a UE acode para salvar os mafiosos.

Eduardo Freitas disse...

Mas não deve ter grande problema pois, afinal, "é tudo para bem deles" (cipriotas).

Anónimo disse...

A moeda forte em países com uma economia fraca é o problema: Em 1 de Janeiro de 2008 a República do Chipre adoptou também o Euro como moeda local, menos de quatro anos após entrar para a União Europeia.

Eduardo Freitas disse...

Caro Anónimo,

Por razões que já referi por várias vezes aqui no blogue, não concordo com o seu diagnóstico. A questão do euro prende-se, antes, com as consequências para os diferentes países das acções de governos perdulários e "estimuladores", ao pior estilo keynesiano, particularmente permeáveis ao "risco moral" como o caso cipriota ilustra à evidência.

Anónimo disse...

Ó Lura dos Grilos, e se deixasses de ser faccioso: O Chipre pediu ajuda à UE em junho de 2012, depois de problemas detetados nos dois principais bancos do país, que acabaram por pedir ajuda governamental na sequência da crise que afeta a Grécia.
“Nós não penalizamos o Chipre” disse Jeroen Dijsselbloem, responsável pelo Eurogrupo.
“Nós estamos ao lado do Governo cipriota e é este pacote de medidas que vai permitir a reestruturação do setor bancário” do Chipre, acrescentou.