quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Singela e muito credível explicação

a de Jorge Costa para justificar

[a] que se deve o horror do Governo a desencadear formalmente um pedido de auxílio ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira?
(...)
Porque o que está em causa para os Costas Pinas não é o futuro do país - com esse podem eles bem e, além disso, não estão com cabeça para pensar no assunto. O que está em causa é o presente. E o presente é um suicídio do socratismo e uma condenação, por muitos anos, espero que por muitos mesmo!, do PS. No dia em que pedirem ajuda reconhecem, ipso facto, que conduziram Portugal à mais complicada situação da sua história democrática, e serão severamente punidos pelo eleitorado. E isso é tudo o que os preocupa. Também por isso, merecem a expiação por que vão ter de passar. De Sócrates ficará para a história, não uma nota de pé de página, como acontece a 95% dos primeiros-ministros, mas um símbolo: o rosto de um país que experimentou os limites da insensatez política e pagou-a com um sofrimento brutal. Da história do país que se erguerá deste colapso, o PS de Sócrates - a legião dos Costas Pinas - não fará parte. Isso é que eles não podem engolir. Nem a tiro de canhão.

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