Um bom vídeo para pôr o dedo sobre as fraquezas e incoerências de esquerdistas/progressistas, quanto à questão de Israel.
Mas que não tira força em nada às mil e uma críticas legítimas que se podem fazer ao estado israelita e à maioria dos seus habitantes, sobre o tratamento que dão e deram aos árabes: expropriações massivas, torturas, guerras, limpeza étnica.
Quanto à questão do "apartheid", há pelo menos um aspecto do conflito em que faz sentido usar este termo. É este a situação da Cisjordânia. Esta está intensamente cortada por estradas reservadas a judeus, checkpoints, pontos de controlo nas alturas (sempre de soldados israelitas, claro), e muros de isolamento que cortam comunidade árabes (e os terrenos envolventes) a meio. O resultado destas práticas todas é que as comunidades árabes acabam por ficar rodeadas/cercadas pelos israelitas (quer colonatos, quer militares). Ou seja, a sua situação é semelhante à dos "bantustãos" da Àfrica do Sul, no tempo do apartheid.
(veja-se o mapa no final deste post:http://espiraldestrutiva.blogspot.com/2010/04/confusoes-no-oriente-medio-parte-1.html)
Israel podia ser o 'estado mínimo' mais irrepreensível à face da terra que não se tornava legítimo (nenhum estado o é na verdade) nem respeitável (a maioria dos seus territórios não foram comprados nem negociados, mas sim roubados - e um liberal não pode jamais justificar roubo de propriedades por razões humanitárias e/ou de força maior).
3 comentários:
Um bom vídeo para pôr o dedo sobre as fraquezas e incoerências de esquerdistas/progressistas, quanto à questão de Israel.
Mas que não tira força em nada às mil e uma críticas legítimas que se podem fazer ao estado israelita e à maioria dos seus habitantes, sobre o tratamento que dão e deram aos árabes: expropriações massivas, torturas, guerras, limpeza étnica.
Quanto à questão do "apartheid", há pelo menos um aspecto do conflito em que faz sentido usar este termo. É este a situação da Cisjordânia. Esta está intensamente cortada por estradas reservadas a judeus, checkpoints, pontos de controlo nas alturas (sempre de soldados israelitas, claro), e muros de isolamento que cortam comunidade árabes (e os terrenos envolventes) a meio. O resultado destas práticas todas é que as comunidades árabes acabam por ficar rodeadas/cercadas pelos israelitas (quer colonatos, quer militares). Ou seja, a sua situação é semelhante à dos "bantustãos" da Àfrica do Sul, no tempo do apartheid.
(veja-se o mapa no final deste post:http://espiraldestrutiva.blogspot.com/2010/04/confusoes-no-oriente-medio-parte-1.html)
Caro Pedro Bandeira,
Revejo-me, na totalidade, no seu comentário.
Israel podia ser o 'estado mínimo' mais irrepreensível à face da terra que não se tornava legítimo (nenhum estado o é na verdade) nem respeitável (a maioria dos seus territórios não foram comprados nem negociados, mas sim roubados - e um liberal não pode jamais justificar roubo de propriedades por razões humanitárias e/ou de força maior).
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