Já por aqui me referi à "dissonância cognitiva" dos nossos governantes(?) na matéria da legislação laboral que "não, nem pensar, só potenciar e dinamizar, sim mas só se, etc", cujo último episódio - que se conheça - é o subsidiar os despedimentos!
O Prof. Álvaro Santos Pereira, por aqui referido frequentemente, proporciona-nos no seu Desmitos um gráfico onde se relaciona a "protecção" ao empregado, isto é, a dificuldade em proceder a despedimentos individuais, com o grau de precariedade dos contratos de trabalho. O resultado, totalmente compaginável com o que teoria económica adiantaria, é o seguinte:
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Quanto mais tempo levarmos a corrigir esta situação, maior será o desemprego entre os jovens e maior será a precariedade dos que ainda vão conseguindo arranjar emprego. A alternativa, que muitos dos mais qualificados já estão a adoptar é a emigração. Hoje, não haja dúvidas: este país não é para jovens.
1 comentário:
Caro Eduardo
Obrigado por mais esta referência. Tem razão, quanto mais adiarmos as reformas, pior poderemos ficar.
Abraço
Alvaro
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