Há um par de meses atrás manifestei a minha estranheza pelo facto de tão poucos economistas virem publicamente questionar a absurda política energética que tem vindo a ser seguida assente em subsídios escandalosamente generosos que, naturalmente, consumidores e contribuintes (individuais ou colectivos), mais cedo ou mais tarde, serão chamados a pagar.
De então para cá, a Mira Amaral e Campos e Cunha, vi também Manuela Ferreira Leite juntar-se ao grupo que se atreve a questionar o establishment. Ontem foi a vez de Paulo Pinho vir publicamente expressar a sua opinião em artigo que bem vale a pena ler (cinco submarinos é o montante a que ascendem os "Custos de Interesse Económico Geral"). São ainda muito poucos mas, para quem tenha estado atento aos jornais nas últimas semanas - especialmente o Público e o Expresso após a iniciativa da DECO -, vê que este vírus benigno chegou - finalmente! - aos jornalistas. Não sou tão optimista quanto o Prof. Pinto de Sá denota no seu post Missão cumprida, mas estou bem mais optimista na possibilidade de combater o voluntarismo irracional do Ingº. Se não sustido, que pelo menos venha a ser fortemente restringido. Nesta luta, o blogue Ecotretas ocupa um mais que merecido lugar de destaque.
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