quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aquecimento global ou Governo Global?


Lord Christopher Monckton, presente em Cancún, lança-nos um aviso pedindo que divulguemos o que ele intitula de por "The Abdication of the West" pois "[t]he governing class in what was once proudly known as the Free World is silently, casually letting go of liberty, prosperity, and even democracy itself". Com efeito, o veneno marxista  que se instalou nos países ocidentais, por intermédio de boa parte da sua intelligentsia,  leva-os a culpar-se da sua prosperidade porque, erroneamente, ela seria consequência da (ou implicaria a) pobreza dos restantes países.

Como Monckton escreve, o circo é cada vez menos sobre o "aquecimento global" e mais sobre a constituição de um "governo global". Cuidado!

11 comentários:

Unknown disse...

"o veneno marxista que se instalou nos países ocidentais"

Não me compete, de nenhuma forma, defender o marxismo, antes pelo contrário.

Mas, não vejo o que é que estas fúrias de aquecimento global/alterações climáticas e de uma espécie de Governo Mundial para pretensamente as combater têm a ver com o marxismo.

Estamos é em presença de uma autêntica conspiração anti-democrática cujo fim último é por o poder mundial nas mãos de um pequeno grupo, sejam eles marxistas, ex-marxistas, capitalistas ou o diabo que os carregue.

tafw (To a free world) disse...

O que tem a ver é que os marxistas detestam o que o capitalismo -- o verdadeiro e não a cleptocracia actual -- representa: progresso e bem estar. Os países mais desenvolvidos eram os que tinham mais emissões de CO2. A queda do muro de Berlim levou os comunistas a tomarem de assalto todos os movimentos ecologistas que até estavam a fazer um bom trabalho p/ os transformarem em movimentos políticos de preferência para desindustrializar esses paises. Mais no filme "The global warming swindle"

Eduardo Freitas disse...

Caro Raio,

Tafw já elencou algumas razões. Acrescento mais umas: o planeamento centralizado da economia em contraposição à "anarquia" da concorrência fraticida; a "superioridade" do todo (colectivo) em prejuízo do indivíduo; a promoção da igualdade e o horror à diferenciação, etc.; a explicação da pobreza de uns pela riqueza de outros, etc, etc.

Anónimo disse...

Que grande confusão que aqui vai.
O capitalismo não é aquilo que cada um gostaria que ele fosse: é aquilo que está neste momento aos olhos de todos, um sistema no mais completo descalabro ideológico, político e económico, de que a treta do governo mundial s.a. e a fraude do aquecimento global são alguns sintomas característicos.
Quanto ao marxismo, não tem nada que ver com isto, uma vez que uma das suas características é a defesa do pensamento científico. Não confundir gentinha que se acha esquerdista, mais ou menos verde e loira, com os verdadeiros marxistas.

Um que não é verde nem parvo

Eduardo Freitas disse...

Caro Anónimo,

Não sei bem o que tem em mente quando menciona que o marxismo defende o "pensamento científico". Estará o meu amigo a referir-se, por exemplo, ao grande Lysenko?

Anónimo disse...

Peço desculpa mas não sei quem é esse grande Lysenco. Alguma espécie de Big Brother? Não consta dos anais do marxismo.
De qualquer modo, respondendo à sua pergunta, estou a referir-me, por exemplo ao facto de todos os marxistas que conheço pessoalmente e que se reconhecem seriamente como tais serem contra a religião do aquecimento global e de todas as fraudes científicas que a suportam, em nome precisamente do rigor do pensamento científico.

Eduardo Freitas disse...

Pelo contrário, caro anónimo, Trofim Lysenko é até um expoente do que se chamou a "ciência ao serviço do povo".

Agora é certo que nos países da antiga esfera soviética e, muito em especial, na Rússia, são muitos os cientistas que põem em causa a religião do aquecimento global. Mas o mesmo se passa no mundo ocidental como este meu post bem demonstra.

Anónimo disse...

Agradeço a informação. Vou informar-me acerca da personagem.
Contudo, "ciência ao serviço do povo" é, desde logo, uma ideia muito pouco marxista. Afinal Phil Jones também está ao serviço "do povo" e não é marxista por causa disso.

tafw (To a free world) disse...

não esqueçam que as elites sempre pintaram organizações como a ONU a União Europeia, o World Wild Fund, como defensoras de valores humanos e/ou da ecologia, quando na verdade apenas implemantam as suas aegndas. . .nos tempo que correm uma boa defesa é não ter ideais políticos. Pelo menos para mim que me considero politicamente ateu tem funcionado muito bem.

Anónimo disse...

não olhar a meios para atingir os fins .. tem tudo a ver com as prácticas desumanas dos materialismos dialécticos e históricos do marxismo (que paradoxalmente "defendem" a felicidade do homem), perpetradas pelos regimes comunistas (hard marxism practices) e de forma subtil mas com o mesmo propósito, pelos regimes socialistas (soft marxism practices) .. há sem dúvida mais semelhanças destes movimentos ideológicos com o movimento crescente da teoria do aquecimento global antropogénico, do que o capitalismo o qual permitiu o desenvolvimento social e humano do último século no ocidente (liberdade individual de pensar e expressar, de ser e estar).. todos estes avanços estão a ser questionados e ameaçados por esta ditadura de costumes ligada às políticas emanadas do IPCC e seguidas cegamente pelos governos europeus (soft marxism practices at its best)...

ping pong

Anónimo disse...

Soft marxism? hard marxism?
Oh meu caro anónimo imediatamente precedente, uma aplicação geradora de textos aleatórios não conseguiria produzir um chorrilho de disparates tão sofisticado como o que o senhor acaba de produzir. Parabéns!