sábado, 27 de agosto de 2011

A questão que importa

Ainda que seja uma pessoa distraída, mas uma vez que continuo, ainda que estranhamente, reconheço, a ler o Público, não pude deixar de ler a notícia a que Helena Matos se refere e a sorrir, aziago, com o título "Inatel pagou 5000 euros por entrevista a Vítor Ramalho".

Tal como, por exemplo, a RTP, a questão não está tanto em avaliar se custa muito ou muitíssimo manter uma dada entidade pública ou se o grau de desperdício na sua gestão corrente é gigantesco ou apenas imenso. A questão, a única que verdadeiramente importa, é: por que carga de água mantêm os contribuintes a herança salazarista a que modernamente (desde 2008 sob a forma de fundação...) se dá o nome de Inatel e que já se chamou FNAT (Federação Nacional para a Alegria no Trabalho)?

Privatize-se, porra!

5 comentários:

john disse...

Eduardo F.
O Estado deve deixar o negócio dos hotéis e do turismo. Elementar.

Eduardo Freitas disse...

Caro prof. Ramiro Marques,

Devia ser elementar, lá isso devia. Porém, de cada vez que vou ver a carteira de participações do Estado e continuo a constatar, entre múltiplos horrores, a participação em 95% do capital na Farmácia Central de Carcavelos, fico com uma ira que nem imagina.

André Miguel disse...

Mais parecemos a Cuba da Europa... A República Socialista Portuguesa em todo o seu esplendor.

john disse...

Caro Eduardo F.
E agora até o Cavaco vem pedir impostos sobre heranças e doações. Sempre achei que o Cavaco era um socialista cristão completamente avesso ao liberalismo. Pobre país que tem um PR, eleito pelo centro e pela direita, que se identifica com o socialismo.

Rantanplan disse...

Como pode o Estado distribuir droga e seringas aos toxicodependentes se não tiver umas farmácias por aí?

E sim, sou obrigado a concordar que esta proposta do Cavaco não lembra nem ao socialista mais esquerdista.