Ainda que seja uma pessoa distraída, mas uma vez que continuo, ainda que estranhamente, reconheço, a ler o Público, não pude deixar de ler a notícia a que Helena Matos se refere e a sorrir, aziago, com o título "Inatel pagou 5000 euros por entrevista a Vítor Ramalho".
Tal como, por exemplo, a RTP, a questão não está tanto em avaliar se custa muito ou muitíssimo manter uma dada entidade pública ou se o grau de desperdício na sua gestão corrente é gigantesco ou apenas imenso. A questão, a única que verdadeiramente importa, é: por que carga de água mantêm os contribuintes a herança salazarista a que modernamente (desde 2008 sob a forma de fundação...) se dá o nome de Inatel e que já se chamou FNAT (Federação Nacional para a Alegria no Trabalho)?
Privatize-se, porra!
5 comentários:
Eduardo F.
O Estado deve deixar o negócio dos hotéis e do turismo. Elementar.
Caro prof. Ramiro Marques,
Devia ser elementar, lá isso devia. Porém, de cada vez que vou ver a carteira de participações do Estado e continuo a constatar, entre múltiplos horrores, a participação em 95% do capital na Farmácia Central de Carcavelos, fico com uma ira que nem imagina.
Mais parecemos a Cuba da Europa... A República Socialista Portuguesa em todo o seu esplendor.
Caro Eduardo F.
E agora até o Cavaco vem pedir impostos sobre heranças e doações. Sempre achei que o Cavaco era um socialista cristão completamente avesso ao liberalismo. Pobre país que tem um PR, eleito pelo centro e pela direita, que se identifica com o socialismo.
Como pode o Estado distribuir droga e seringas aos toxicodependentes se não tiver umas farmácias por aí?
E sim, sou obrigado a concordar que esta proposta do Cavaco não lembra nem ao socialista mais esquerdista.
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