Telegraph, 16-12-2012 |
Vemos assim que os nossos amigos geneticamente eurocépticos também concluíram que a fixação da meta do domínio da tabuada (da multiplicação e da divisão) aos putos ingleses com 11 anos era algo um tanto tardio. Vai daí, na prossecução da via da "exigência", pensam agora colocar a fasquia nos nove anos para a aquisição daquela "competência". Como será que eu, e os da minha geração, conseguimos esse domínio na antiga 1ª classe? Devemos ter sido violentados e para sempre marcados por danos psíquicos permanentes. Só pode.
2 comentários:
Experimente colocar um problema com preços e descontos acrescentados de IVAs a um aluno que pode entrar na Universidade!
Muitos não sabem conferir um troco.
Usando um verbo agora muito na moda, já pude "vivenciar" muitas situações desse tipo, inclusive, em contexto profissional. Não me serve de muito mas não deixei ainda de vociferar contra todos aqueles que defendem a suposta inutilidade do conhecimento da tabuada em presença da máquina de calcular e da folha de cálculo. Quem assim pensa(?!) não compreende que os desprovidos dessa "competência" ficam totalmente incapacitados de avaliar, de forma automática (mental), um resultado obtido através da utilização de uma máquina. É recorrente ouvir coisas destas: "mas as "fórmulas" estão bem! Como é que sabe, apenas num olhar de relance, que o resultado está errado?"
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