Na sequência de "Ainda há muito para contar", anuncia-se agora que a Irlanda admite referendo à permanência na zona euro.
É certo que a Irlanda tem uma relação "especial" para com os referendos relativos à União Europeia pois costumam ser repetidos logo que não produzam os resultados "desejados" (como aconteceu com os Tratados de Nice e o de Lisboa). Porém...
Entretanto, por cá, e quanto aos partidos do "arco" de poder, é inexistente o debate quanto à questão europeia. Caso não tenha andado distraído, só conto Pacheco Pereira e Manuel Maria Carrilho (e hoje também Luís Amado) a defenderem o recurso a um referendo à escala da UE o que, do meu ponto de vista, é o mínimo que se exigiria à decência política. Todavia, não creio que tal vá suceder a começar por Portugal onde sempre se fugiu do referendo à matéria "europeia" como o diabo da cruz.
Reforçada a convicção que já tinha à medida que vou chegando ao fim das últimas páginas de "The Great Deception", as duras palavras de Nigel Farage (via Sim Ao Referendo Europeu!) são cada vez mais justas:
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