terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Contra o proibicionismo (act.)

Um dia após a celebração de mais um aniversário sobre o fim da Lei Seca, apesar da continuação do massacre em grande escala que vem ocorrendo no México devido à "Guerra às Drogas", e na sequência de "O mercado de rins: a razão moral", é com esperança que leio no WSJ, via Carpe Diem, que um tribunal de recurso nos EUA considerou que a proibição vigente relativa ao pagamento de verbas a dadores de medula óssea (através de método em tudo idêntico à colheita de sangue no braço do dador) não deve subsistir.

A moral hoje predominante segundo a qual o transplante de órgãos se deve circunscrever apenas aos actos de natureza altruísta, isto é, sem compensação monetária para com o dador, tem apenas como consequência que o número de transplantes seja muito menor do que sucederia caso um "mercado de órgãos" existisse (impedindo-se assim a salvação de muitas vidas), sem com isso evitar que esse mercado exista ilegalmente e que sejam os receptores ricos os únicos a poder beneficiar desse mercado negro. A não ser que se aceite viver num sistema totalitário sustentado num estado policial.
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Recursos complementares: Milton Friedman: Why Drugs Should Be Legalized (video)
                                         Mark Thornton: The Economics of Prohibition (PDF)

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