terça-feira, 17 de abril de 2012

Linhas de um programa para o que não se deve fazer

Basílio Horta, nas jornadas parlamentares do PS, citado pelo Público:
“É preciso ter-se uma estratégia e saber que país se quer vender no estrangeiro. É o país da hospitalidade e dos serviços? É o país do turismo? É o país da inovação? Isso é uma questão que o Governo tem de fazer”, afirmou, para dizer ainda que “a marca Portugal não se vende com uma série de grandes personalidades do mundo – que se calhar nesta altura já pouca gente conhece –, o Ronaldo já não leva a nada. A marca Portugal vende-se em conjunto com as marcas portuguesas”. E decretou: “Não há marca Portugal sem as marcas portuguesas!”
Não cabe aos governos decidir quais são os sectores que se irão desenvolver e aqueles que irão definhar ("picking winners and losers"). Esse é a continuação do caminho do desperdício, do risco moral (corrupção) e do baixo crescimento económico. Se o governo pretende de facto ajudar as empresas basta que prossiga com uma ideia simples: que saia da frente e que não complique1.
________________________________
1E quando é a burocracia de Bruxelas a impor as regras como hoje sucede talvez já em 2/3 dos casos, por mais absurdas que quase invariavelmente sejam, ao menos que deixem os empresários cumpri-las! Não é fácil, como já aqui se chamava a atenção e hoje o Público volta a sublinhar (edição em papel).

Sem comentários: