Fui, desde o final da adolescência, até há quase 7 anos atrás, um fumador incontido. Paguei um preço por isso (não apenas na carteira) e hoje tenho uma incompatibilidade absoluta com o fumo do tabaco. Deste modo, sinto particular autoridade para afirmar que a mais recente cruzada estatal contra os fumadores é moralmente insuportável para além, de resto, de ser geradora de importantes efeitos não-intencionais.
Um dos aspectos mais repelentes do Estado Social consiste na sua crescente obsessão em "proteger" os indivíduos de si próprios, ou seja, das suas acções, assim promovendo uma incessante e generalizada infantilização dos cidadãos em contrapartida de burocracias tanto mais florescentes quanto parasitárias. Nos últimos meses, tivemos abundantes exemplos de "protecções" deste tipo. Recordo algumas, para além da já mencionada no post anterior:
- Entidade Reguladora propõe taxa de utilização de telemóvel para financiar a Saúde
- Bastonário dos Médicos defende criação de imposto sobre a fast-food
- Denmark taxes fatty products
- Minimum price for alcohol to be set
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Leitura complementar: Saudáveis à força, por Rui Botelho Rodrigues.
Leitura complementar: Saudáveis à força, por Rui Botelho Rodrigues.
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