As tarifas de electricidade propostas para 2011 significam um aumento médio de 12% na factura eléctrica das grandes empresas.
Afinal, e de acordo com António Mexia, pessoa muito bem informada como sabemos, o aumento da electricidade para as empresas variará entre 4 a 10%.
(...)
«E porquê [o aumento]? Porque é preciso pagar os novos custos de produção, amortizar a loucura do défice tarifário criado por Manuel Pinho (que deixou para mais tarde o que não se quis pagar então), a opção política das energias renováveis e aquela parafernália de taxas políticas.»
Nota: "queixei-me aqui, já por várias vezes, do silêncio de muitos economistas do desastre tarifário que nomeadamente as tarifas feed-in as das novas renováveis nos vêm impondo. A bem do rigor, deixo aqui uma observação que Vítor Bento anotou no seu recente livro "O Nó Cego da Economia": «A promoção de substituição de importações de energia fóssil só será útil, afinal, se os incentivos usados nessa promoção não tiverem um custo de oportunidade que sacrifique mais a eficiência da economia do que o benefício obtido.»
Sente-se que, finalmente, algo está a mudar. O Público de ontem, como se assinala no Ecotretas, é um sinal disso, mas o custo de decisões erradas já está a ser insuportável.
Nota: "queixei-me aqui, já por várias vezes, do silêncio de muitos economistas do desastre tarifário que nomeadamente as tarifas feed-in as das novas renováveis nos vêm impondo. A bem do rigor, deixo aqui uma observação que Vítor Bento anotou no seu recente livro "O Nó Cego da Economia": «A promoção de substituição de importações de energia fóssil só será útil, afinal, se os incentivos usados nessa promoção não tiverem um custo de oportunidade que sacrifique mais a eficiência da economia do que o benefício obtido.»
Sente-se que, finalmente, algo está a mudar. O Público de ontem, como se assinala no Ecotretas, é um sinal disso, mas o custo de decisões erradas já está a ser insuportável.
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