Hoje, quando saí para ir comprar os jornais, reparei que o meu carro e os demais à volta estavam sujíssimos. Em resultado de uma chuva esparsa, a poeira tinha assentado e o resultado não era bonito. Já no café, reparei que Passos Coelho, em pleno congresso do PSD, tentava explicar que o significado de uma moção anteriormente aprovada era contrário ao entendimento que outros congressistas (muitos?) faziam. Virei as costas, enfadado.
Já de volta a casa, li "Um Partido de Esquerda", de Ricardo Lima, e recordei-me do que escrevi no final de Agosto do ano passado, sob o título "Cobarde" , na sequência da divulgação pelo Governo do Documento de Estratégia Orçamental 2011-2015. Na altura, o pequeno escrito mereceu o epíteto de "disparatado", atribuível a uma "contaminação malsã" que pairava no ar e de que também eu seria vítima, pelo meu caro amigo João Gonçalves (por sinal também presente no Pavilhão Atlântico, a assistir à coisa). Na resposta que então lhe dirigi, já não mostrava grandes ilusões: «Já se me esgotou a capacidade de acreditar que deste governo virá mais do que uma gestão mais "competente" de, esse sim malsão, estado socialista que iremos continuar a ter. Para desgraça de todos nós.»
Sem comentários:
Enviar um comentário