Ao ler esta notícia no Telegraph (que o Expresso aqui retoma) segundo a qual os consumidores ingleses e galeses de bebidas alcoólicas irão começar a pagar, no mínimo, 40 pence por cada bebida, ocorre-me Einstein quando afirmava que "Só há duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana, e não estou certo quanto à primeira". Claro que é em nome da saúde (com o beneplácito e mesmo aplauso das associações médicas) dos governados que é justificada esta "medida" governamental. Mas este proibicionismo disfarçado irá provocar todo um conjunto de efeitos indesejados dos quais alguns não são difíceis de prever: menos rendimento disponível especialmente nos bolsos dos que já têm menos (são os pobres os mais afectados); mais um "bom" impulso para vicejar o contrabando e a mixórdia, os roubos, etc. Se há país na Europa onde as leis anti-álcool são violentas cuja venda e distribuição é totalmente controlada pelo Estado é a Suécia. Os resultados são conhecidos.
Mas se é fácil antecipar quem são aqueles que vão perder, nunca é demais sublinhar quem são os que irão ganhar. Um exemplo daqueles que inevitavelmente vão ganhar, à época o 701º homem mais rico do mundo segundo a Forbes, na primeira pessoa:
Mas se é fácil antecipar quem são aqueles que vão perder, nunca é demais sublinhar quem são os que irão ganhar. Um exemplo daqueles que inevitavelmente vão ganhar, à época o 701º homem mais rico do mundo segundo a Forbes, na primeira pessoa:
"I couldn't have gotten so stinking rich without George Bush, George Bush Jr., Ronald Reagan, even El Presidente Obama, none of them have the cajones to stand up to all the big money that wants to keep this stuff illegal. From the bottom of my heart, I want to say, Gracias amigos, I owe my whole empire to you."
Também não é difícil antecipar que este particular preço "mínimo" vá ter uma grande tendência para subir rapidamente. Em nome da saúde, claro. O facto de ser mais um acto contra a liberdade individual de pouco conta para estes temíveis "neoliberais".
1 comentário:
Pode não ser grande ideia - e tudo indica que não é - mas é preferível a aumentar impostos sobre o trabalho ou os bens essenciais. E aumentar a receita será, em última análise, o que se pretende com esta intenção.
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