Já manifestei (aqui e aqui) a minha simpatia profissional por Silva Rodrigues, actual presidente da Carris. Tendo chegado a ser dado como titular da pasta (secretaria de Estado) dos Transportes deste governo - o que, como se sabe, não se veio a concretizar - viria em Outubro último a fazer uma declaração polémica, aparentemente manifestando uma discordância profunda com o modelo de fusão das transportadoras a operar em Lisboa. Afirmou então que "[s]eria absolutamente trágico fundir a Carris com o Metro" (declaração que me suscitou uma curiosidade que persiste em ser satisfeita). Não deixa assim de ser curioso que o Jornal de Negócios, na edição electrónica de ontem, o dê como futuro presidente do conselho de administração conjunto da Carris e do Metro, com a estrita missão de fundir as duas empresas e segregar a infra-estrutura destes operadores entregando-a à Refer, com a respectiva dívida...
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