quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Obama, keynesianismo, limites da dívida, subsídios à produção de energia e empregos verdes

Abaixo, um boneco esclarecedor: o maior "estímulo" de sempre cuja magnitude só é comparável à da mais lenta recuperação de que há memória. O keynesianismo a ilustrar todo o seu poder "estabilizador". Daí que a imprensa "progressiva", comandada acompanhada pelo papa keynesiano, tenha entrado em delírio apocalíptico pelos "cortes" que os terroristas do Tea Party impuseram a Obama. O gráfico ilustra bem o que representa o "corte" para 2012.


21 mil milhões, num total de 1080 mil milhões de dólares! Dois por cento do défice projectado!

Sentado como estou no sofá, consultando o relatório da Energy Information Association, "Direct Federal Financial Interventions and Subsidies in Energy in Fiscal Year 2010", concluo que, só em 2010, o governo federal americano despendeu 37,2 mil milhões de dólares em subsídios à produção de energia, 77% mais que o "corte" no défice projectado para 2012. Voilà!

E já agora que vim parar aos malfadados subsídios à produção de energia nos EUA, umas quantas notas avulsas sobre os mesmos que o relatório evidencia:
  • Os subsídios mais que dobraram em valor entre 2007 e 2010;
  • Os subsídios às renováveis quase triplicaram no mesmo período;
  • Em particular, os subsídios às eólicas aumentaram dez vezes enquanto a quota parte destas na produção total de energia passava de 0.5% para 1,2%;
  • Os combustíveis de origem fóssil (carvão, petróleo e gás natural) foram responsáveis pela produção de 78% do total da energia gerada nos EUA em 2010 enquanto foram receptores de 11% do total dos subsídios nesse ano; 
E vivam os empregos "verdes"! Nós, por cá, vamos começar a bem sentir na pele o custo desse deboche.

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