que o Governo, pela mão de Álvaro Santos Pereira, está a levar a cabo, faz lembrar um número de equilibrista: propondo suprimir quatro feriados, numa primeira etapa, doseia a coisa, irmãmente, entre o laico e o religioso (católico); depois, no domínio do civil, toma a opção salomónica de indispor, em simultâneo, "republicanos" e "monárquicos". Tacticamente, poderá ter agido "à Mourinho", assegurando o resultado por si pretendido. No plano do simbólico, porém, comete um erro estratégico perante a comunidade. José Gil, hoje, no Expresso, explica porquê:
«O povo perdeu o sentido da História e da identidade portuguesa. O 1º de Dezembro é a implantação da memória da nossa soberania.»
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