sábado, 6 de agosto de 2011

Mas conseguem-me explicar onde está a surpresa? (act.)

S&P corta rating dos Estados Unidos

De repente, a catástrofe que foi evitada na 24ª hora, regressa, camaleónica. Ou seja, o default que foi evitado quanto ao serviço da astronómica dívida foi evitado pelo recurso a ainda maior dívida e a S&P atreve-se a baixar o rating da dívida pública dos EUA?

Atenção especial aos chineses de longe o maior detentor internacional de dívida soberana americana: China Tells U.S. It Must ‘Cure Its Addiction to Debt’ and 'live within its means'. Mais adiantam os chineses que “o governo dos EUA tem que se conformar com o facto doloroso de os bons velhos tempos, quando podia simplesmente pedir dinheiro emprestado para encontrar as saídas motivadas pelas suas próprias asneiras, terem finalmente acabado”.

Surpresa? Onde? Só se na notação. AA+ é manifestamente excessivo. Lembram-se quando Obama - tão feliz que ele foi! - declarou que os EUA não eram nem a Grécia nem Portugal?

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