neste caso, um jornalista. Walter Williams é um respeitado académico norte-americano, economista, comentador e... é negro. A par de Thomas Sowell, tem tornado a vida difícil a todo um conjunto de jornalistas, advogados do politicamente correcto, ao negar qualquer utilidade às políticas de discriminação 'positiva'. Pelo contrário, classifica-as de prejudiciais exactamente para com os seus destinatários. O entrevistador, um jornalista da Globo, não consegue esconder a sua incredulidade quando Williams, calmamente, fustiga as políticas baseadas na affirmative action, segundo as quais só se poderiam obter resultados sociais aceitáveis aplicando as regras da proporcionalidade - quotas - aos diferentes grupos étnicos (mais tarde de sexo e de orientação sexual) numa dada população. Para Williams, isto não é uma vitória para os negros. É uma derrota.
(Via Vento Sueste)
3 comentários:
É, de facto, impressionante.
O jornalista acha que os maiores disparates são favas contadas.
O mais interessante da entrevista é ver o jornalista intelectualmente formatado pelas escolas de jornalismo, que até podiam ser as nossas, reagir com estupefacção às alegações do entrevistado. Consegue-se perceber que ele está a pensar que "o sacana do preto é maluco, está contra os pretos e até contesta o óbvio".
A suas observações sobre o New Deal são a mantra do jornalismo clássico de esquerda. Como toda a gente de esquerda acha-se o Supremo Detentor da Verdade e que "quem não pensa como eu é uma besta". Gostei.
O mesmo acontece no Brasil: é uma humilhação e uma tragédia para a sociedade que é transversalmente prejudicada.
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