é o que me parece estar vertido na proposta de revisão curricular do 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário que a equipa de Nuno Crato divulgou ontem e vai entrar agora em discussão pública. Sem alarido ou histeria, eis-nos (bem) regressados à expressão muito próxima do que era o antigo currículo liceal que frequentei (com a excepção do 12º ano). Do ponto de vista curricular, diria, falta ainda retomar, sem complexos, o ensino dual, ou seja, promovendo activamente vias profissionalizantes através da reintrodução de escolas "técnicas" recorrendo, por exemplo, aos centros de formação profissional do IEFP, entretanto privatizados, como em tempos propus aqui.
4 comentários:
Péssimo caminho. O planeamento central é sempre destrutivo. A continuação do autoritarismo e do cientifismo fomentam a propagação de uma educação estagnada e contra a evolução.
tiago
Caro Tiago,
Se fôssemos um estado federal, ou regional, estaria aqui a defender, hoje, algo na linha do que implicitamente está a advogar. Mas não é esse o caso.
Eduardo F.,
não vejo como isso pode alterar os pressupostos. Se o fim é um de liberdade na educação então o meio não pode ser a imposição de certos modelos contra outros modelos. É só uma questão de tempo até este modelo falhar redondamente.
tiago
Isto, no sentido de entender a liberdade como uma ordem emergente complexa. Ou seja, adoptar processos simplistas, baseados por exemplo no "rigor" não contribuem para a emergência de novas ordens mais desejáveis.
tiago
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