quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pois

Se, por hipótese, nem Lenin, nem Stalin, nem Krutchev, nem Brejnev, Andropov ou Chernenko tivessem ocupado sucessivamente o lugar de secretário-geral do Partido Comunista da URSS, quem sabe se o paraíso na Terra não teria sido alcançado? Esta é uma hipótese (virtual) que a seguinte argumentação de Manuel Maria Carrilho permitiria sustentar:
«O facto é que Portugal nunca teve, desde o 25 de Abril, uma política de comunicação, mas apenas políticas de propaganda. Era tempo... mas para isso seria preciso fazer um corte com o binómio alarve que tem dominado a visão política da televisão, o binómio manipulação/distracção. E que, pelo contrário, se começasse a valorizar o papel da televisão, e nomeadamente do seu serviço público, como instrumento estratégico de formação dos indivíduos, de coesão comunitária, de afirmação da soberania, de renovação da identidade e de revitalização do imaginário.»

Manuel Maria Carrilho, DN, 01-12-2011

3 comentários:

Lura do Grilo disse...

"e de revitalização do imaginário"

Esta é elevada!

Anónimo disse...

Mas o que é este blá, blá, blá do Manuel Carrilho quer dizer exactamente? Espremido sai vácuo...
AM

Anónimo disse...

Este Carrilho foi quem classificou como "brilhante ideia" o referendo ao empréstimo pretendido pelo 1º ministro grego.
A minha admiração é haver tanta gente a votar neles e que as suas ideias mereçam ser publicadas.