Enquanto na Alemanha persistem, ainda, alguns vestígios de sanidade, Durão Barroso, no seu discurso do "estado da União" ontem, prosseguiu, autista, na fuga em frente: mais "Europa", mais "união", mais "união bancária", mais "união política", mais "economia verde", mais combate às "alterações climáticas", defesa reforçada das trincheiras da "irreversibilidade do euro", "criação de uma procuradoria-geral europeia", "mais competitividade", etc. Tudo sob os auspícios da entidade "independente" e iluminada da Comissão Europeia que vê como inevitavelmente necessário prosseguir na extinção diluição dos estados-nação e no consequente reforço do império burocrático.
Para tal, defende, será necessário tricotar um novo Tratado através do famigerado "método comunitário". O tal que, sempre que incomodado por resultados "inadequados" em países "relevantes" (referendos em França e na Holanda, mas não quando ocorrem na Irlanda...), prossegue não obstante, reptilíneo, gerando abortos do género do "Tratado de Lisboa" ou da famigerada e defunta homónima Estratégia. «Porreiro, pá!»
Nigel Farage, respondeu-lhe introduzindo alguma dose de realidade no hemiciclo e chamando os bois pelo nome ("An emerging, creeping euro dictatorship"). Mas enquanto houver quem continue a acreditar que o dinheiro nasce nas árvores, a fuga em frente irá continuar. A consequência, claro, é que o inevitável estrondo contra a parede provocará cada vez mais danos. Por cá já estamos a experimentar a coisa e não é bonito de se ver.
Para tal, defende, será necessário tricotar um novo Tratado através do famigerado "método comunitário". O tal que, sempre que incomodado por resultados "inadequados" em países "relevantes" (referendos em França e na Holanda, mas não quando ocorrem na Irlanda...), prossegue não obstante, reptilíneo, gerando abortos do género do "Tratado de Lisboa" ou da famigerada e defunta homónima Estratégia. «Porreiro, pá!»
Nigel Farage, respondeu-lhe introduzindo alguma dose de realidade no hemiciclo e chamando os bois pelo nome ("An emerging, creeping euro dictatorship"). Mas enquanto houver quem continue a acreditar que o dinheiro nasce nas árvores, a fuga em frente irá continuar. A consequência, claro, é que o inevitável estrondo contra a parede provocará cada vez mais danos. Por cá já estamos a experimentar a coisa e não é bonito de se ver.
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