segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais um economista que faz perguntas

João César das Neves, na sua crónica no DN (realces meus):
(...)O Governo de José Sócrates apresentou múltiplos projectos, programas e sugestões que pareciam mesmo excelentes. Não eram.
(...)O mais espantoso porém foram os sucessos proclamados. A 17 de Janeiro, na Cimeira Mundial de Energia no Abu Dhabi, o senhor primeiro-ministro disse que Portugal é o "segundo país da Europa em energia eólica... líder mundial nesta área graças a reformas e investimentos nos últimos seis anos" (Lusa). Se tem assim tantas vantagens, porque hesitam os países ricos? Será que são todos parvos? Ou seremos nós os parolos que se atiraram à maluca para uma técnica da moda, sem pesar custos, medir inconvenientes, ponderar alternativas? A resposta está na monstruosa factura e no enorme défice tarifário que o Orçamento escondeu e agora rebenta. Mas parecia uma ideia tão boa!

Thomas Sowell: Intelectuais e Sociedade

Este livro é imprescindível (*). A meu ver bem melhor que este.


(*) - O que, bem entendido, não significa que eu concorde com tudo o que Thomas Sowell defende.

Jim Rogers: a Arábia Saudita está a mentir

quanto à sua capacidade de compensar as quebras na extracção de petróleo resultantes da revolução que varre a generalidade dos países árabes.

Raízes

 Recebido por email ainda há pouco:

Em Latim
Em Francês
Em Espanhol
Em Inglês
Em Alemão
Velho Português (o que desleixámos)
Em Português Novo (da Terra Nova)
Actor
Acteur
Actor
Actor
Akteur
Actor
Ator
Factor
Facteur
Factor
Factor
Faktor
Factor
Fator

Tact
Tacto
Tact
Takt
Tacto
Tato
Reactor
Réacteur
Reactor
Reactor
Reaktor
Reactor
Reator
Sector
Secteur
Sector
Sector
Sektor
Sector
Setor
Protector
Protecteur
Protector
Protector
Protektor
Protector
Protetor
Selection
Seléction
Seleccion
Selection

Selecção
Seleção

Exacte
Exacta
Exact

Exacto
Exato



Except

Excepto
Exceto
Baptismus
Baptême

Baptism

Baptismo
Batismo

Exception
Excepción
Exception

Excepção
Exceção



Optimum

Óptimo
Ótimo

Uma solução para o aquecimento global

que, embora com alguns inconvenientes, recorre a tecnologia existente há décadas e já testada em aplicações práticas em ambiente real.

Stephen Kinsella chama-nos a atenção para o artigo disponível na National Geographic: "Small Nuclear War Could Reverse Global Warming for Years". À parte uns efeitos secundários, «a regional nuclear war could spark "unprecedented" global cooling and reduce rainfall for years, according to U.S. government computer models


Nota: claro que algumas criaturas, que se auto-designam por cépticos mas que não passam de meros negacionistas, já começaram a tentar, maliciosamente, denegrir esta solução. Este, por exemplo, quandfo escreve: «Well, if we believe this article, and if nuclear war is a real possibility - then we should start pumping more c02 in the air immediately. Big trucks, big cars, less emission regulations, more cow flatulence, industrialize the world immediately. Save the planet from a nuclear winter. Geesh!!»

É preciso ter lata

Admitindo, se necessário, a tomada de "medidas adicionais", Teixeira dos Santos declara que esforço nacional poderá ser em vão se a Europa não der passos necessários.
___________
Adenda: aqui está a resposta "na hora":

Prece atendida

Clicar para ver melhor

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Em prol da extinção do Ministério da Educação


Via A Arte da Fuga

Os especuladores internacionais têm nome:

chamam-se Sócrates e Teixeira dos Santos. Por Pinho Cardão, no 4República.

O Público da Bárbara


Estar "perto" da maioria absoluta significa, no corpo da "notícia", ter 48%. Para além deste pequeno nada, inverter o título para salientar o facto menor é bem revelador deste Público.

O melhor comentário da blogosfera do ano

até agora. Justin Raimondo descobriu-o aqui. Não sei se será o melhor mas também concordo que é muito bom. Por esse facto, transcrevo-o de seguida:

Calculating the Costs of Nation Building…
IRAQ
Start to Finish: 7 Years, with occupation ongoing
Death of Iraqi Citizens: as high as 650,000
Injury of Iraqi Citizens: unknown, likely in the millions, severe injuries especially amongst the civilian population
Death of U.S. citizens: apx. 6,000
Injury of U.S. citizens: apx. 80,000
Results: ongoing civil war, occupation, massive destruction of local public infrastructure, former dictator murdered following drumhead trial, damage to U.S. international reputation incalculable
Profits for U.S. military industrial complex: hundreds of billions dollars and growing
Cost to U.S. taxpayers: seven hundred billions dollars and growing, U.S. economy in depression, another Viet Nam, near universal hostility toward the U.S. and U.S. citizens resulting in a massive loss of domestic civil liberties in order to protect the U.S. government

Calculating the Costs of Nation Building Done Right…
EGYPT
Start to Finish: 18 Days
Death of Egyptian Citizens: 334
Injury of Egyptian Citizens: estimated at 3,000, mostly minor injuries
Death of U.S. Citizens: 0
Injury o f U.S. Citizens: a few minor injuries to journalists, one major assault
Results: apparent success, transition to democracy underway, little damage to local public infrastructure, former dictator status unknown, no impact on U.S. reputation
Profits for U.S. military industrial complex: $0.00
Cost to U.S. taxpayers: minimal cost of evacuations

América: o regresso do isolacionismo?

Foi Woodrow Wilson, hipocritamente eleito sob a bandeira de "he kept us out of war", quem procurou por todos os meios ser um dos actores da I Guerra Mundial, vencendo a tradicional posição isolacionista americana que vinha dos tempos de Thomas Payne e George Washington. Finda a guerra de 1914-1918, que viria a possibilitar o regresso à política isolacionista, seria Franklin Delano Roosevelt quem voltaria a levar os EUA a entrar na II GG apesar de, em Agosto de 1940, em plena campanha eleitoral para o que viria a ser o seu terceiro mandato,  ter afirmado:
«And while I am talking to you mothers and fathers, I give you one more assurance. I have said this before, but I shall say it again and again and again. Your boys are not going to be sent into any foreign wars. They are going into training to form a force so strong that, by its very existence, it will keep the threat of war from our shores. The purpose of our defense is defense»

É bastante a evidência histórica de que FDR tudo fez para fazer pender a opinião pública americana a favor da intervenção dos EUA na guerra, tendo para o efeito, não há dúvida, Pearl Harbor vindo mesmo a calhar...

Ora, apesar de o bipartizan mainstream continuar a favorecer o império (mais de novecentas bases fora dos Estados Unidos!) há cada vez mais vozes que defendem o regresso às "fronteiras" americanas. Rand Paul, o recém-eleito senador do Kentucky, é uma dessas vozes. O video abaixo, e a voz de Jack Hunter, ajuda a perceber o racional da coisa:


Transcrição:

«In the 1980’s the United States funded Iraq’s Saddam Hussein yet considered Palestine’s Yasser Arafat and Libya’s Muammar Gaddafi terrorists. And they were. But so was Saddam, who at that time was terrorizing his own people, gassing Iraqi Kurds while receiving America’s financial and political support. In the 1990’s, the US declared Hussein a menace and we apparently changed our mind about Arafat, who was even invited to the White House to shake hands with Bill Clinton. In the 2000’s George W. Bush went back to calling Arafat a terrorist, went to war with Saddam, who we also began calling a terrorist, but made amends with Gaddafi by taking Libya off our official list of state sponsors of terror and sending Secretary of State Condoleezza Rice to shake Gaddafi’s hand. Mind you, this is the same Libyan dictator that Ronald Reagan once called the “mad dog of the Middle East” and who was responsible for blowing up an airplane full of American school kids over Lockerbie Scotland in 1988.»
Leia o resto aqui

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Governo (re)afirma promoção activa do desemprego

Como "[o]s jovens são os primeiros a sofrer quando há contracção abrupta e profunda do mercado de trabalho, dado que não têm nem experiência profissional nem ligações ao mundo do trabalho", o Governo vai proibir os estágios não remunerados. Sim, faz todo o sentido: quando a oferta de emprego se contrai, o remédio governamental consiste em contraí-la ainda mais! Que lógica sublime! Que costumeira desfaçatez!

Mas para que não restassem dúvidas que a ideia governamental é dificultar ao máximo a possibilidade de obtenção de um estágio profissional, que dizer da medida relativa à "integração dos estagiários na segurança social, garantindo que a carreira contributiva dos jovens se inicie mais cedo"! Ou seja, a pobre "bolsa" (dos estágios que apesar de tudo ainda se realizarem) são afinal fonte de receita parafiscal!

Mas como acontece frequentemente, o melhor está no fim. Ora atentem neste primor:

Obscenamente repugnante

Don’t Just Cut the Budget; Cut the Propaganda

Thomas Woods apresenta o seu novo livro "Rollback: Repealing Big Government Before the Coming Fiscal Collapse ".

Nada como ler/ouvir o original

Tenho lido uma série de palavras, que me parecem pias, sobre a Irmandade Muçulmana. Muito "jornalismo" de causas e pouco jornalismo de factos. Resolvi pois seguir o conselho, sempre avisado, de consultar os "originais", depois de ter lido este post do Jorge Costa. O clip abaixo mostra o Sheik Yousuf Al-Qaradhawi pregando às massas incitando o exército egípcio a substituir o governo e a rezar a Alá para que se efective a conquista da mesquita Al-Aqsa. Ouçamo-lo aqui (com legendagem em inglês e enquadramento pela multidão).

Repugnantemente obsceno

Um tema difícil: a propriedade intelectual (2)

Vem a propósito, agora que estamos na vizinhança da atribuição dos óscares em 2011:


Via ReasonTV

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

África, Médio Oriente e dependência energética

Dan Kish, vice-presidente do Institute for Energy Research (realces meus):
“The situation in Libya and the Middle East should serve as a wake-up call to the Obama Administration to stop its uprising against domestic oil production.”
Instead of rushing towards expensive and unreliable ‘green’ energy sources that rely on American taxpayer dollars, it is time to stop the embargo against our own American oil supplies.  It is time to allow Americans to go back to work in the Gulf of Mexico and stop making excuses for not issuing permits.  Instead of sending $51 billion per year to state-owned oil companies and hostile regimes to make up for the decrease of oil passing through the Alaskan Pipeline, it is time to stop delaying new oil supplies from Alaska.”
In short, the Administration is the cause of our energy problem, not the solution.  The best thing the Administration can do to lessen oil prices and put Americans to work is just get out of the way.

Imagens da Líbia

quando já parece irreversível a queda de Khadafi (via The Guardian)

Diferença entre 100 milhões e 3,5 biliões de dólares

ou o "enorme" esforço que os governos fazem para reduzir as despesas (nos EUA como cá pelo burgo).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

José Afonso - um músico e uma voz de excelência

O João Gonçalves recorda-nos que passam hoje 24 anos sobre a morte de José Afonso que quase chegou a ser meu professor de História não se tivesse dado o caso de ter sido nessa altura impedido de ensinar exactamente no início do ano escolar. Depois desse quase-encontro, vi-o várias vezes nas ruas de Setúbal no tempo da "outra senhora" embora só o tenha conhecido pessoalmente, salvo erro, no Verão de 1975 (em circunstâncias que não fazem juz à grandeza do Músico). Mas que melhor maneira haverá de lembrar um músico que ouvir a sua música?

José Afonso - Vejam Bem (do album Cantares de Andarilho, o meu favorito)

Desafiando mitos oficiais

No passado dia 21 decorreu o Dia dos Presidentes americanos. Essa efeméride constituiu pretexto para que o Juíz Andrew Napolitano, num Freedom Watch especial, revisitasse aqueles que são personagens absolutamente icónicas na historiografia dos EUA como Thomas Jefferson, Abraham Lincoln, Woodrow Wilson, Franklin Delano Roosevelt, John Fitzgerald Kennedy e Ronald Reagan mas que também encerram "verdades oficiais" absolutamente insustentáveis face ao que se conhece hoje.

1ª parte:



2ª parte:

E agora algo de completamente diferente

Fed up with the Fed

Esta notícia do WSJ (só acessível na totalidade a subscritores mas há uns extractos aqui) é uma autêntica bomba que rebentou no seio da Fed evidenciando desacordos profundos quanto às políticas prosseguidas e a prosseguir pelo organismo. Thomas Hoenig, Presidente da Reserva Federal de Kansas City, foi quem pôs a boca no trombone .Tyler Durden sumariza os avisos desavindos de Hoenig aqui. Uma coisa é certa: Bernanke, progressivamente, deixou de ser uma vaca sagrada e sua vida tenderá a complicar-se num futuro próximo.


Às Deolindas e Deolindos do meu País

Por Russ Roberts:
«You want negotiating power? Get educated. Get a skill. What keeps wages up in a world of 7% unionization in the private sector is that I have alternatives. So stay in school and study something serious that has value alongside whatever else you’re interested in. Or study something interesting that has little market value. But if you do that, don’t complain about your low salary and lack of a union

Dr Doom, Marc Faber

Marc Faber tem um longo registo de previsões que vieram a revelar-se acertadas. Entrevistado por Alex Jones.

Thomas Jefferson e as alterações climáticas (act.)


Thomas Jefferson (1743-1826), escrevendo em 1804:

«Está a ter lugar uma alteração no clima com toda a certeza. Quer o calor quer o frio estão a moderar-se a avaliar pelo que os homens de meia-idade se recordam, e as neves estão a  tornar-se menos frequentes e menos intensas.»
Em 1809 Jefferson volta à carga e anuncia:
«A neve é pratica´mente uma coisa do passado».
Não sei o que é que isto vos faz recordar, caros eleitores. A mim deixa-me a cogitar onde é que já terei ouvido falar de algo muito, mas muito, parecido....

A insanidade da guerra às drogas (também no México)

Desde que Filipe Calderón chegou ao poder como presidente mexicano, em Dezembro de 2006, declarando guerra aos cartéis da droga que operam no México, já morreram mais de 34 mil pessoas. Na 6ª feira passada, dia 18 de Fevereiro, foi batido um macabro recorde de 79 mortes, ascendendo o número de assassinatos até essa data, apenas nos primeiros dezoito dias de Fevereiro, a 566.

A título de quê? De uma guerra - impossível de ser ganha - promovida em boa medida por aqueles que mais têm a lucrar com ela, ou seja, os barões da droga que ganham fortunas colossais e tudo e todos corrompem? 

Quantas mais dezenas de milhat terão de morrer para que esta loucura insane termine? 

A nacionalização da prostituição

Segundo o senador Harry Reid (D-Nevada), “chegou o momento para se proibir a prostituição.” Significa isto que o senador pretende que a actividade, voluntária, da prostituição seja declarada ilegal de forma a melhor proteger outros tipos de prostituição, como a política para os lados de Washington, D.C., onde tal prática não é apenas legal como tida como a essência do patriotismo!

Por outro lado, como David Kramer aqui nota,  é evidente a incongruência, para um defensor dos direitos individuais como Reid, sustentar uma tal proposta quando, em simultâneo, é intransigente na defesa da mulher em dispor do seu próprio corpo para abortar. Ou será que os direitos da mulher (ou do homem, ou da criança) são apenas aqueles que os burocratas estatais entendem fixar?

(Via Lew Rockwell)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quando os preços sobem (muito) e a inflação não...(3)

Ameaça-se multar as entidades privadas que publiquem índices de preços mais desfavoráveis que os oficiais. É o que se passa na Argentina da Presidenta Kirchner.

Na defesa activa e sistemática do desemprego

Do Diário de Notícias:
O líder parlamentar socialista, Francisco Assis, recusou hoje o projecto de lei social-democrata defendendo que representa uma "profunda precarização" dos vínculos laborais, sobretudo dos jovens, e um "grande retrocesso".
O BE também recusou hoje o projecto de lei social-democrata, acusando o PSD de querer aproveitar a crise para tornar a precariedade em regra.
O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, por seu lado, defendeu que a proposta pretende "agravar a precariedade" dos jovens trabalhadores.
Canalhas são o que são. Entre a precaridade e o emprego não têm qualquer dúvida em escolher o segundo.

A Aljazeera, Khadafi e os sapatos voadores

Repito que atirar um sapato a uma pessoa é o sinal limite de desrespeito por esse alguém no mundo árabe [recorde-se o episódio com George W. Bush]).

A Majestic bunch of crap

by His Royal Highness the Prince of Wales, um dos consabidos expoentes da ciência climática, falando em pleno Parlamento Europeu e, nessa medida, contribuindo para um futuro Governo Mundial.

Lendo os outros (3)

O despesismo continua, pelo Prof. Álvaro Santos Pereira, confirmando os meus piores receios. Simplesmente arrasador!

Um dia feito de vidro

Absolutamente a não perder!

Por que razão será (2)

que não se lê / ouve nada sobre isto na blogosfera nacional?

Palavras sensatas ou mera retórica?

David Cameron, primeiro-ministro britânico, falando ao parlamento do Koweit:
"For decades, some have argued that stability required highly controlling regimes, and that reform and openness would put that stability at risk. So, the argument went, countries like Britain faced a choice between our interests and our values.
"And to be honest, we should acknowledge that sometimes we have made such calculations in the past. But I say that is a false choice.
"As recent events have confirmed, denying people their basic rights does not preserve stability, rather the reverse."

As guerras de Bush e as do Nobel da Paz, Obama

What Happened to the Antiwar Movement?

They will not control us / We will be victorious / So come on

Acabei de ler no Telegraph isto: Libya's Colonel Gaddafi: 'I am still in Tripoli and not in Venezuela'

É hora, pois, de insistir com esta canção dos Muse:



Letra:
Paranoia is in bloom,
The PR, transmissions will resume
They'll try to, push drugs that keep us all dumbed down
And hope that, we will never see the truth around
(So come on)

Another promise, another seed
Another, packaged lie to keep us trapped in greed
And all the, green belts wrapped around our minds
And endless, red tape to keep the truth confined
(So come on)

They will not force us
They will stop degrading us
They will not control us
We will be victorious
So come on

Interchanging mind control
Come let the, revolution takes its toll
If you could, flick the switch and open your third eye
You'd see that, we should never be afraid to die
(So come on)

Rise up and take the power back
It's time the, fat cats had a heart attack
They know that, their time's coming to an end
We have to, unify and watch our flag ascend
(So come on)

They will not force us
They will stop degrading us
They will not control us
We will be victorious
So come on

Hey, hey, hey, hey
Hey, hey, hey, hey
Hey, hey, hey, hey

They will not force us
They will stop degrading us
They will not control us
We will be victorious
So come on

Altamente recomendável

Energy Townhall, blog dedicado à temática da energia, interessante para o engenheiro, para o economista e para o público em geral.

Um "cheirinho" para justificar a recomendação:

Steven Chu
“If you look at the history of the United States, there are mature technologies and there aretechnologies that need more help,” [Secretary of Energy Steven] Chu said, adding that oil and natural gas are “mature technologies” and solar needs additional research and development.
Of course, in this context what Secretary Chu means by “mature” is: an energy source able to stand on its own in open competition. Solar and other forms of energy that are dependent on government support are immature in the sense that they would not pass the market test.
Secretary Chu’s terminology is misleading in another respect: It’s not as if scientists dreamed up the idea of harnessing the sun’s energy last summer. No, solar, wind, and other “immature” technologies have been on the government dole for decades. They are not infant industries, but instead are 35-year-olds with no job who still live with their parents.
In order to truly level the playing field and allow entrepreneurs to serve consumers with the best and cheapest energy options, the federal government doesn’t need to give handouts to all technologies. Instead, the government needs to stop trying to steer the energy sector altogether. By all means, cut funding for fossil fuel sources, but cut funding for their competitors as well.
Those who oppose subsidies for “alternative” energies don’t have a vendetta against renewables, nor do they harbor a grudge against the climate. The simple fact is that fossil fuels are currently the most efficient means of delivering energy to American consumers and businesses in a convenient form, in most applications. The government doesn’t need to ratify this fact; it needs to stand back and let market forces decide which technologies are viable, and which are truly immature and therefore should not yet be deployed.

Lendo os outros (2)

O DEMOCRATA QARADAWI - MAIS ALGUMAS NOTAS, por Filipe Nunes Vicente

Profeta da nossa era?


Já andava no meu radar há algum tempo. Hoje, lendo o blog do Mises Institute, dou de conta com a seguinte passagem do opúsculo de Étienne de la Boétie (1530-1563) representado na figura acima (realce meu):
«There are three kinds of tyrants; some receive their proud position through elections by the people, others by force of arms, others by inheritance. Those who have acquired power by means of war act in such wise that it is evident they rule over a conquered country. Those who are born to kingship are scarcely any better, because they are nourished on the breast of tyranny, suck in with their milk the instincts of the tyrant, and consider the people under them as their inherited serfs; and according to their individual disposition, miserly or prodigal, they treat their kingdom as their property. He who has received the state from the people, however, ought to be, it seems to me, more bearable and would be so, I think, were it not for the fact that as soon as he sees himself higher than the others, flattered by that quality which we call grandeur, he plans never to relinquish his position.»

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Breves notas sobre a execução orçamental de Janeiro

  1. Como escrevi há umas horas atrás, a coreografia seguida pelos nossos (des)governantes na preparação da vinda de "excelentes" notícias em matéria orçamental - inclusivamente com notícia plantada, em destaque, na primeira página do Expresso (repetindo outra, ainda muito recente...) -, não indica nada de bom. As boas notícias não necessitam ser encenadas;
  2. Em qualquer lugar de um qualquer mundo são, as indicações de um mês, ainda por cima o primeiro de uma série de doze, significam muito pouco - exactamente 8.33% de um total de 100%;
  3. Com as sucessivas alterações legislativas e fiscais (3,5 PECs) nada é por enquanto verdadeiramente comparável com nada;
  4. A avaliar pelo facto de as "excelentes" notícias, gentilmente pré-anunciadas, apenas dizerem respeito à evolução da receita, sou levado a ter fortes razões para supor que a evolução da despesa - a ÚNICA que permite avaliar de uma EFECTIVA consolidação orçamental - está longe de ser "excelente" (vide esta "mudança de base");
  5. O ano de comparação a utilizar deverá reportar-se ao do DESCALABRO ABSOLUTO, fundado na MENTIRA e no mais rasteiro ELEITORALISMO, ou seja, a 2009;
  6. Por último, ouvi de raspão o Inenarrável, de sorriso de orelha a orelha, a ironizar com a falta de entusiasmo da oposição com tão "excelentes resultados". Por mim, este facto bastar-me-ia para concluir que tudo não passa de mais um mistificador passe de mágica de plástico, marca Domplex (não confundir com o nobre plástico da Tupperware).
__________________
Adenda: por razões conhecidas, Helena Garrido é insuspeita nas suas análises. O que escreve no seu blog, O Estado em Janeiro - o monstro confirma, infelizmente, todas as reservas que eu aqui tinha enunciado.

Por que razão será

que não se lê / ouve nada sobre isto na blogosfera nacional?


Qual será o próximo?

O Washington Blog, oportunamente, recupera o boneco abaixo do The Economist, de 9 de Fevereiro passado, que pretende representar um índice de agitação social designado por "shoe thrower's index" (atirar um sapato a uma pessoa é o sinal limite de desrespeito por esse alguém no mundo árabe [recorde-se o episódio com George W. Bush]). O índice foi construído conferindo um peso de 35% à parcela da população de idade inferior a 25 anos; 15% para o número de anos que o governo respectivo se mantém em funções; 15% para a corrupção e 15% para a ausência de democracia; 10% para o PIB per capita; 5% par um índice de censura e outros 5% para o número absoluto de jovens de idade inferior a 25 anos. É muito curioso o resultado obtido.

Belíssimo

o "Lamento" tema principal de "Amália, o Filme"

Finalmente a Helena Garrido

O tempo não é de politiquices, no Jornal de Negócios.

"Nada do que é efectivamente importante poderá ser concretizado se o Governo governar por impulsos do tipo hoje é a justiça, amanhã o mercado de trabalho, depois as energias renováveis e a seguir outra coisa qualquer que esteja na crista da onda.

Assim como não se consegue fazer o que é preciso fazer com a atitude do "contra tudo e contra todos" ou do "eu é que sei e vocês estão é todos contra mim". É preciso contar com a colaboração da máquina do Estado, dos empresários e das elites.

O problema que o país enfrenta é demasiado complexo para ser resolvido com atitudes voluntaristas, centralistas e agressivas. Portugal está a afundar-se. Todos sabemos isso."

Trapaceiros os gregos? E nós?

A ler. Por Camilo Lourenço, no Jornal de Negócios.

_______
Nota: a forma como foram sendo revelados os grandes "progressos" na consolidação (?) das contas públicas é razão mais que suficiente para duvidar fortemente da mensagem optimista governamental. Para parolo talvez funcione, mas quem nos empresta dinheiro não cabe nessa categoria.

42 anos de Kadhafi, 6 de Sócrates e Direitos Humanos

Respondendo à alfinetadela do Riod'Oiro.

O Inenarrável tem uma pontaria infalível para estas coisas! Depois de começar por declarar que a 1ª prioridade económica era a Espanha, a 2ª também e a 3ª idem, aquele-que-nos-desgoverna não mais cessou de enunciar prioridades e foi o que se viu. Para além das da praxe - a afro-brasileira - depressa juntou a extraordinária Venezuela de Chávez para acrescentar, logo de seguida (sim que isto das prioridades é parecido com os chapéus), todos aqueles países aqui tão perto de nós e, afinal, tão exemplares no plano da estabilidade política que, por essa via, mereciam ser alvo da atenção das nossas equipas de "marketing de luxo" para a colocação dos excelentes produtos nacionais justamente merecedores do "empurrãozito" estatal, à cabeça dos quais se encontra, claro está, o funestamente designado de Magalhães.

O Inenarrável, que visitou a Líbia por quatro vezes nos últimos cinco anos, foi recebido na sua primeira viagem à Líbia pelo líder líbio numa tenda beduína nos arredores de Trípoli logo nas primeiras horas do seu programa oficial e fez na ocasião declarações públicas a classificar Kadhafi como "um líder carismático". As coisas correram tão bem que na última visita realizada em Outubro passado, chegou a fazer uma noitada  para acompanhar as comemorações do 41º aniversário da "Revolução líbia" (e da ascensão do Guia da Revolução, Líder e Irmão Fraterno, Muammar al-Kadhafi).

País fundador do “socialismo islâmico” cuja doutrina se encontra vertida no Livro Verde (em três volumes) escrito pelo próprio punho do Líder e Irmão Fraterno, a Líbia rapidamente se tornou num farol para todos aqueles adeptos do modelo de democracia popular de rosto islâmico que Kadhafi instituiu. Defensor estrénuo dos Direitos Humanos, o regime Líbio viria a ver reconhecido o seu empenho na sua defesa, muito em especial relativamente às mulheres, quer na versão de socialismo islâmico num só país, quer na de pan-arabismo com as sucessivas e frustradas propostas de fusão com o Egipto, Síria e Tunísia. Quando o pan-arabismo voluntário não funcionou O Guia da Revolução tentou primeiro um pan-arabismo pró-activo e actuante com a invasão do Chade a que se seguiram intervenções mais sub-reptícias na Serra Leoa, Libéria e no Sahara Ocidental.

Entretanto, nos anos 70 e 80, o Líder e Irmão Fraterno andou entretido – assim o acusam as más-línguas – a financiar variadas organizações e actividades terroristas. Daí resultou que o regime líbio viesse a ser abertamente acusado de estar por detrás de atentados bombistas monstruosos como os que ocorreram numa discoteca em Berlim e no derrube dois aviões de passageiros, um em África e outro, que ficaria famoso, em Lockerbie  (1988), na Escócia, o que começou por negar veementemente. Reagan, na altura presidente dos EUA, entendeu levar a cabo uma violenta acção punitiva que – ao que se disse na altura – por pouco não eliminou o próprio Kadhafi . O certo é que em 2003 o regime líbio acaba, finalmente, por reconhecer a sua responsabilidade naqueles incidentes para o que terá contribuído, behind the scenes, a sua eleição para a presidência da Comissão de Recursos Humanos das Nações Unidas!

Mais tarde, em 2008, a Líbia aceita inclusivamente contribuir para a instituição de um fundo que visava compensar as vítimas daqueles atentados, acto que explicará, no mesmo ano, a decisão de George W. Bush em eliminar a Líbia da lista de países promotores do terrorismo. É assim com naturalidade (!) que, no ano passado, a Líbia voltou a ver um seu representante eleito para o Conselho dos Direitos Humanos no âmbito das Nações Unidas. Os acontecimentos que se estão a viver, e que já se saldaram em centenas de mortes, evidenciam a justeza do reconhecimento internacional por esse baluarte dos Direitos Humanos que é a Líbia de Kadhafi. Salvé!

Que os "rios de sangue" anunciados o levem de vez. Para a eternidade dos infernos.