é como bem poderia ser classificado o conteúdo do comunicado do Conselho de Estado de ontem, claramente inspirado, quiçá mesmo esquissado, sob o alto e directo patrocínio do presidente da República.
Já não havendo dinheiro (ou disponibilidade dos credores) para "implementar" os planos que a Constituição da República prescreve e que eram supostos traçar a "científica" rota em direcção à Felicidade-na-Terra-entre-os-Homens-e-as-Mulheres-de-Boa-Vontade
não admira que no comunicado se apele à prodigalidade solidária do Banco Central Europeu (fabricando notas para financiar monetizar o serviço da nossa dívida pública) e à diluição das responsabilidades pelos efeitos da nossa secular indisciplina orçamental numa União Bancária Europeia. O nosso fascínio pelos Planos - instrumentos estalinistas e nacional-socialistas (nazis) por excelência - continua também patente no apelo à concretização dumas tais "políticas europeias para o crescimento e o emprego" (que, de resto, tão bem têm dado conta de si...).
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